terça-feira, março 27, 2007
paragrafo - s. m., (Matemática) conjunto de pontos que não tem formação para ser um grafo mas que desempenha funções de grafo quando necessário.
quinta-feira, maio 11, 2006
sábado, outubro 15, 2005
Esta semana...
...só vou ouvir estas quatro músicas:
Röyksopp - Only This Moment
Cornelius - Fly
Air - Cherry Blossom Girl
Rjd2 - Someone's Second Kiss
Uma vez por outra vou deixar tocar os álbuns a que pertencem, até porque não me quero fartar já delas. Isto na aparelhagem, em casa, com uns grandes auriculares daqueles que aquecem as orelhas.
Röyksopp - Only This Moment
Cornelius - Fly
Air - Cherry Blossom Girl
Rjd2 - Someone's Second Kiss
Uma vez por outra vou deixar tocar os álbuns a que pertencem, até porque não me quero fartar já delas. Isto na aparelhagem, em casa, com uns grandes auriculares daqueles que aquecem as orelhas.
terça-feira, outubro 04, 2005
domingo, outubro 02, 2005
Quero acampar dois dias nesta foto!

Esta semana foi dura. Deixei, ao contrário do habitual, que o trabalho interferisse com o blogue. E é aí que vocês dizem: "Deixaste o trabalho interferir com o blogue, BR? Isso não pode! Os blogues existem para interpor-se ao trabalho e não o contrário! Tens de ver isso...". Mas aí interrompo-vos, porque já estão a dizer coisas a mais e eu tinha aqui uma linha de pensamento que... Onde ia eu?
- Ias a explicar o porquê das coisas.
- De certeza? É que sobre isso não sei muito... E não costumo ir por aí a falar sem saber (alguém tosse na sala). Podia recomendar-vos o The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, onde podem encontrar a resposta à derradeira pergunta sobre a Vida, o Universo e Tudo o Mais. Estou a recomendar o livro de Douglas Adams. Tanto a série de televisão da BBC como o recente filme ficam a anos-luz da obra literária em que se baseiam!
Mas já me lembro de onde queria chegar. Ontem descansei o que precisava e estou de novo pronto para a acção. Vou escrever sobre algo que me perturba: o facto de não ter um iPod. Será como que uma carta aberta à Apple a pedir uns modelos mais acessíveis. E já que estou nisto vou propor também umas ideias aos fabricantes de roupa. Mas isso depois de uma sessão de desporto para queimar o colesterol, o stress, alguma banha e para ficar com ideia de que sou um desportista só porque aos domingos vou até ao pelado onde se junta um grupo de jovens para um combate de panças de cerveja (eu sou dos que ainda a não tem, juro).
segunda-feira, setembro 19, 2005
Depois das palmas

"Ladies and gentlemen, welcome to the Lisbon airport. Local time is 4pm. For your safety and comfort, we ask that you please remain seated with your seat belt fastened until the Captain turns off the Fasten Seat Belt sign. This will indicate that we have come to a complete stop at the gate and it is safe for you to move about. Please check around your seat for any personal belongings you may have brought onboard with you. And when you open the overhead bins, please use caution as some heavy objects may have shifted during the flight. If you require deplaning assistance, please remain in your seat until all other passengers have deplaned. One of our crew members will then be pleased to assist you.
On behalf of the entire crew, I'd like to thank you for joining us on this trip and we are looking forward to see you in one of our future flights. Have a nice stay and thank you for choosing TAP Air Portugal."
quinta-feira, setembro 15, 2005
Dormir em paz (já não se pode)

O copo estava meio cheio. Ou meio vazio, dependendo do vosso estado de espírito. Mas quem narra aqui sou eu, portanto, estava meio cheio. Apenas um nectar de maçã para acompanhar o pastel de nata que já havia terminado. Já há muito que não me levantava tão cedo e não evitei pousar a cabeça no balcão. Mesmo antes de desligar o último sentido pude ouvir a notícia do lançamento do Astérix em Mirandês. E fiquei a sós com um pequeno cão branco que me puxava pela bainha das calças. Gau, gau... Olhei para baixo e lá estava ele. Apesar de ladrar em Mirandês não era o Ideiafix, mas era parecido. Expliquei-lhe que tinha de acordar e ir trabalhar rapidamente. Talvez com um pouco de poção mágica conseguisse... Um café bastaria. Ele disse-me que não se drogava com poções. Café, apenas quando o dono deixa cair umas pingas no chão. Mandou-me "trabalhar malandro". Mas eu não o ouvi. Ou não o entendi. Nos desenhos animados as pessoas nunca entendem os cães que falam, dizendo quase sempre coisas acertadas. Ao longe comecei a escutar uma banda a tocar a Badinerie de Bach. A música aproximava-se e tornava-se cada vez mais aguda e irritante. Começava a misturar-se com um burburinho de fundo que não perturbava. Senti a mão do dono do cão no meu ombro: "O seu telemóvel está a tocar!". O patrão já a passar-se! Larguei umas moedas e corri porta fora deixando para trás o copo de sumo meio vazio.
sexta-feira, setembro 09, 2005
A dita cuja
Para quem ainda não sabe todos os nomes dela aqui está a lista da Wikipédia (a enciclopédia livre).
quinta-feira, setembro 08, 2005
L. - não adianta beber para esquecer...
Saí do trabalho e, à passagem por um pasto, libertei o stress acumulado durante a semana numa ovelha que por ali pastava. Voltei para o carro já com o pensamento no jantar e no que iria fazer depois. Era chegada mais uma noite de sexta.
Telefonei ao J. e combinámos no bar de sempre às 21. Aí nos juntámos para depois irmos ver que tal estava a fauna no centro. E não estava má. O calor do dia fez-se sentir também pela noite e elas saíram por aí descascadas. Quase não se davam dois passos sem esbarrar numas tetas.
Optámos pela esplanada mais lotada e, saboreando lentamente a cerveja, fomos escutando as histórias de quem o J. andava a partir, da que tinha partido o M. e os porquês da namorada do L. ter partido... As horas passaram rapidamente e decidimos procurar uma discoteca para o resto da noite.
Entrámos na V. (com um pouco de sorte, já que o L. não estava nas melhores condições mas o J. conhecia o porteiro) e posso dizer que nunca tinha visto uma pista de dança tão louca. Saltei logo para lá e, movido pela house music, tentei a minha sorte com uma fofinha que não me deu confiança – fiquei apenas a saber que era alemã - e seguimos com a nossa vida como se não nos conhecêssemos.
As minhas tentativas sucederam-se e reparei que o J. já estava a marcar pontos. Entretanto o M., que já tinha vindo sem grande vontade, escutava pacientemente o L., que não conseguia mudar de tema. Eu disse-lhe que um homem não se apaixona, mas ele não me creu. Isto passa-lhe num instante. A secretária lá do trabalho anda maluquinha por ele. Uma mulher cura-se com outra, ou com a seguinte. Assim me aconselhou o meu doutor.
Páginas tantas aproxima-se uma loira a convidar-me para ir para a cama com ela e com o namorado. Um simples “não” não bastou e continuou a insistir. Mandei-a foder e estou certo de que o fez. O grande J. apareceu na altura certa e levou-me por uma orelha para a pista de cima. As músicas latinas davam uma cor diferente ao assunto…
Logo me agarrei a um camafeu com um corpo escultural, comummente designado de camarão - já sabem, tira-se a cabeça e come-se o resto - e aproveitei o reaggaeton para lhe meter a perna no meio das dela e roçar até ficarmos os dois em brasa. Comecei a considerar seriamente a possibilidade de a levar para casa e fazer amor à pátria com a bandeira do Glorioso a tapar-lhe a cara.
O J. não teve menos sorte. Da última vez que o vi já estava bem próximo da rapariga a falar-lhe ao ouvido. Segui o mesmo caminho e deixei-me levar pela música e pelo calor do corpo da A.
Telefonei ao J. e combinámos no bar de sempre às 21. Aí nos juntámos para depois irmos ver que tal estava a fauna no centro. E não estava má. O calor do dia fez-se sentir também pela noite e elas saíram por aí descascadas. Quase não se davam dois passos sem esbarrar numas tetas.
Optámos pela esplanada mais lotada e, saboreando lentamente a cerveja, fomos escutando as histórias de quem o J. andava a partir, da que tinha partido o M. e os porquês da namorada do L. ter partido... As horas passaram rapidamente e decidimos procurar uma discoteca para o resto da noite.
Entrámos na V. (com um pouco de sorte, já que o L. não estava nas melhores condições mas o J. conhecia o porteiro) e posso dizer que nunca tinha visto uma pista de dança tão louca. Saltei logo para lá e, movido pela house music, tentei a minha sorte com uma fofinha que não me deu confiança – fiquei apenas a saber que era alemã - e seguimos com a nossa vida como se não nos conhecêssemos.
As minhas tentativas sucederam-se e reparei que o J. já estava a marcar pontos. Entretanto o M., que já tinha vindo sem grande vontade, escutava pacientemente o L., que não conseguia mudar de tema. Eu disse-lhe que um homem não se apaixona, mas ele não me creu. Isto passa-lhe num instante. A secretária lá do trabalho anda maluquinha por ele. Uma mulher cura-se com outra, ou com a seguinte. Assim me aconselhou o meu doutor.
Páginas tantas aproxima-se uma loira a convidar-me para ir para a cama com ela e com o namorado. Um simples “não” não bastou e continuou a insistir. Mandei-a foder e estou certo de que o fez. O grande J. apareceu na altura certa e levou-me por uma orelha para a pista de cima. As músicas latinas davam uma cor diferente ao assunto…
Logo me agarrei a um camafeu com um corpo escultural, comummente designado de camarão - já sabem, tira-se a cabeça e come-se o resto - e aproveitei o reaggaeton para lhe meter a perna no meio das dela e roçar até ficarmos os dois em brasa. Comecei a considerar seriamente a possibilidade de a levar para casa e fazer amor à pátria com a bandeira do Glorioso a tapar-lhe a cara.
O J. não teve menos sorte. Da última vez que o vi já estava bem próximo da rapariga a falar-lhe ao ouvido. Segui o mesmo caminho e deixei-me levar pela música e pelo calor do corpo da A.
quarta-feira, setembro 07, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
Era um plagioscion panado sff...

Ao que parece a blogosfera está de férias e poucas serão as postas de pescada durante este mês de calor. Isto é, pelo menos, o que pude ler em diversos blogs.
Durante o horário de trabalho não falta inspiração para escrever e publicar. Chegam as férias e já podemos ir para a esplanada sem preocupações. Não há trabalho - não há mais a desesperante vontade de encontrar uma desculpa para não trabalhar. Ter um blog é algo que apazigua os nossos monstros do id. É a forma de nos deitarmos tranquilos sabendo que não trabalhámos apenas porque uma tarefa importante (escrever para o mundo ler) se meteu à frente.
Este blog continua em Agosto não para contrariar o meu id mas sim porque gozei férias em Julho. Os meus monstrinhos do idzinho estavam, depois destes últimos dias de baixa produtividade, a pedir umas massagens nos pés para acalmar...
sexta-feira, agosto 05, 2005
quinta-feira, agosto 04, 2005
Friend com A maiúsculo
Tenho um amigo que, sem que eu contasse, se tornou muito importante. Não dei muito por ele ao início. É alguém que não se destaca, não chama a atenção. Vive a vida ao sabor de ventos que desconheço e aparenta não se preocupar em ter mais do que tem. E o que tem não é muito. Falo de bens materiais, claro.
Quando desabafo algo de mau que me acontece ele conta-me sempre algo pior que lhe aconteceu a ele. Quando lhe conto uma situação em que recrimino a minha actuação parece nem ligar, nem avaliar, nem achar que tenha sido assim muito mau. Ri-se até quando lhe revelo um dos meus podres se é um dos que tem piada. Foda-se, sou apenas humano e tenho muito a aprender. Por vezes cometo erros que preferia não ter cometido.
Pouco a pouco fui-lhe dizendo coisas que até de mim próprio escondo. Descobri que são muitas. E ele faz sempre questão de enaltecer as minhas forças e desvalorizar as minhas fraquezas. Fá-lo de uma forma relaxada, como quem explica a uma criança uma daquelas coisas que há para saber.
Esta inexistência de avaliação da parte dele permitiu-me falar de quase tudo de uma perspectiva diferente. Abri, para ele, uma janela para o meu interior. Mas ele não olha lá para dentro, prefere que seja eu a olhar e contar-lhe o que vejo.
Quando desabafo algo de mau que me acontece ele conta-me sempre algo pior que lhe aconteceu a ele. Quando lhe conto uma situação em que recrimino a minha actuação parece nem ligar, nem avaliar, nem achar que tenha sido assim muito mau. Ri-se até quando lhe revelo um dos meus podres se é um dos que tem piada. Foda-se, sou apenas humano e tenho muito a aprender. Por vezes cometo erros que preferia não ter cometido.
Pouco a pouco fui-lhe dizendo coisas que até de mim próprio escondo. Descobri que são muitas. E ele faz sempre questão de enaltecer as minhas forças e desvalorizar as minhas fraquezas. Fá-lo de uma forma relaxada, como quem explica a uma criança uma daquelas coisas que há para saber.
Esta inexistência de avaliação da parte dele permitiu-me falar de quase tudo de uma perspectiva diferente. Abri, para ele, uma janela para o meu interior. Mas ele não olha lá para dentro, prefere que seja eu a olhar e contar-lhe o que vejo.
quinta-feira, julho 07, 2005
Portugal 1 – 1 México
Dias mais tarde o Manuel voltou lá a casa, desta vez para jantar. É sempre melhor jantar (bem) acompanhado que sozinho. Nada de muito elaborado: salmão frito com arroz de cenoura – para encher o olho –, que acompanhámos com mescal.
Um canal qualquer do CoolStreaming encarregava-se do ruído de fundo (sonoro e visual). A porta aberta passava despercebida – o prédio estava bastante calmo naquelas mini-férias que quase todos aproveitaram para viajar.
Pediu-me, apontando a banca, um daqueles "chilis em miniatura" portugueses para acompanhar a refeição. Escolhi um que se destacava pelo brilho e entreguei-lho.
Examinou-o cuidadosamente. "Curioso", declarou, levando-o à boca. O rosto, de coloração tipicamente mexicana assumiu um tom mais avermelhado e o paladar trouxe-lhe lembranças fortes do México, de tal forma que lhe vieram lágrimas aos olhos (de saudade, certamente).
Portugal 0 – 1 México
Conversámos um bom bocado no meu apartamento e, já à saída, o Manuel reparou nos piripiris que guardo na banca da cozinha. "Que engraçado, chilis em miniatura!", exclamou em tom de gozo, conseguindo um sorriso do Guillermo. Aceitando a provocação expliquei-lhes que conseguiam, apesar da dimensão, ser mais potentes que o chili – muito forte mas apenas por uns instantes, ao passo que o piripiri pica durante muito tempo.
Retorquiram, em uníssono, que o chili se sente muito forte, passa rapidamente e volta a picar horas depois, já não na boca, com potência redobrada.
Retorquiram, em uníssono, que o chili se sente muito forte, passa rapidamente e volta a picar horas depois, já não na boca, com potência redobrada.
domingo, junho 26, 2005
telefono-me para combinarmos
Para as amigas: - Vão para casa? Um minuto... Para ele: Tenho de ir. Podíamos encontrar-nos amanhã ou depois. Alcançando o telemóvel: Eu ligo-te...
- Quando gostarias de sair? É que não tenho telemóvel.
- Amanhã... mas não sei se posso. Quebrando o silêncio de meditação: Toma o meu telemóvel. Telefono-me para combinarmos.
- Quando gostarias de sair? É que não tenho telemóvel.
- Amanhã... mas não sei se posso. Quebrando o silêncio de meditação: Toma o meu telemóvel. Telefono-me para combinarmos.